O goleador
Quando era pequenino
já tinha o destino nós pés;
punha os olhos na baliza
e afinava os pontapés.
Os pontapés eram remates
sempre com um alvo certo:
apanhar o guarda-redes
com um cantinho aberto.
Embora seja guloso,
em vez de comer um bolo
aquilo que mais deseja
e sentir fome de golo.
Dos clubes mais pequenos,
chegou aos grandes estádios
onde a multidão se apinha
com cachecóis e com rádios.
Desde manhã à noitinha
vê tudo em forma de bola
e mostra-se sempre pronto
a oferecer a camisola.
Há dias que nascem tortos
porque lhes falta a magia;
são aqueles em que, teimosa,
lhe dá nega a pontaria.
É herói se marca golos,
se não marca, o que há-de ser?
Ninguém louva um goleador
que deixa a equipa perder.
José Jorge Letria
Para o Quaresma, Ronaldo...e companhia!!!...
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1 comentários:
Olá!
Obrigada por nos visitar.
Também gostamos muito do vosso blog e prometemos dar uma espreitadela de vez em quando.
Vão passando pelo nosso também...
http://www.pequenoscriadores.blogspot.com/
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